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Justiça Federal do Rio entra na luta para combater o Aedes Aegypti

Entre as ações planejadas estão palestras, exposições sobre o tema e vistorias nos prédios

 

O Brasil declarou guerra ao Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. E o Judiciário brasileiro também entrou nessa batalha. O Conselho Nacional de Justiça elaborou a campanha “O Judiciário no Combate ao Mosquito”, com o objetivo de mobilizar magistrados, servidores e colaboradores no combate ao problema. 

Em consonância com a mobilização nacional e com a campanha do CNJ, a Justiça federal do Rio de Janeiro (JFRJ) em parceria com órgãos externos ligados ao Ministério da Saúde (FUNASA e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro), deu início a uma série de medidas e ações que visam ao combate ao mosquito, através da sensibilização de magistrados, servidores, colaboradores e usuários. 

Ações planejadas 

Entre as ações planejadas pela JFRJ destacam-se a notificação junto aos órgãos de saúde pertinentes dos casos suspeitos de zika, dengue ou chikungunya, atendidos por sua Seção de Saúde. Também serão realizadas palestras, pelo setor de Educação em Saúde da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro, buscando a sensibilização e a capacitação para a busca de focos de Aedes aegypti, tendo como público alvo os agentes e fiscais de manutenção e limpeza, agentes de segurança e brigadistas, e demais magistrados e servidores. 

Haverá, também, stand com exposição de maquete sobre criadouros do mosquito nos prédios da capital. Para os prédios localizados em outras cidades, estão em andamento contatos com as prefeituras, a fim de se solicitar a realização de atividades sobre o tema nas subseções. Outras iniciativas previstas são a criação de banner na intranet, direcionando os usuários às páginas do Ministério da Saúde e outras fontes oficiais que tratam do tema; envio semanal de e-mails informativos com curiosidades e novidades acerca do assunto e a divulgação de cartazes nas áreas comuns dos prédios.

Vistorias 

A JFRJ também solicitou vistorias feitas por agentes de endemia para as seis localidades da Justiça Federal na Capital. Estas inspeções visam à identificação de potenciais criadouros (focos) do Aedes aegypti nas instalações externas e internas e a adoção de medidas preventivas (orientações) e corretivas (eliminação de potenciais focos). As visitas serão acompanhadas por representantes da equipe de limpeza e brigadistas dos prédios, possibilitando a continuidade do monitoramento preventivo destes espaços. A ideia é sensibilizar os atores envolvidos acerca da importância de se incluir estas vistorias no cotidiano da limpeza e manutenção destes locais. Também está sendo verificada com as demais prefeituras a possibilidade de realização de tal inspeção nos prédios das subseções.