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TRF2 cria espaço para divulgação do SOS Crianças Desaparecidas

TRF2 cria espaço para divulgação do SOS Crianças Desaparecidas
A partir da esquerda: Osair Victor, Aline Araújo, Lúcia Pedroso, André Fontes, Lenivanda Andrade, Adriana Cruz, Luiz Henrique Oliveira e Natalia Tupper

O presidente do TRF2, desembargador federal André Fontes, participou na tarde do dia 19 de junho do lançamento de uma iniciativa realizada em parceria com o programa SOS Crianças Desaparecidas. Na data, o magistrado prestigiou a instalação na sede da Corte de um dispositivo para distribuição de material de divulgação do programa vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro. O ato também contou com a presença do juiz federal Osair Victor de Oliveira Junior – representando a diretora da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ), juíza federal Helena Elias Pinto –, da juíza federal Aline Araújo, do Núcleo de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos da Segunda Região (NPSC2), da juíza federal Adriana Cruz, titular da Quinta Vara Federal Criminal da capital fluminense, da juíza federal Natalia Tupper, titular do 12º Juizado Especial Federal, no bairro carioca de Campo Grande, do gerente do SOS Crianças Desaparecidas, Luiz Henrique Oliveira, da diretora geral do TRF2, Lúcia Pedroso, e de Lenivanda de Souza Andrade, mãe de Gisela Andrade de Jesus, que desapareceu em 2010, aos oito anos de idade.

“Para mim isso é uma coisa maravilhosa. É um motivo a mais para ter esperança, porque aqui é um lugar por onde passam muitas pessoas. Então, se alguém olha o cartaz e reconhece a minha filha pode passar uma informação, uma pista”, afirmou, no evento, Lenivanda, que trabalhava na Justiça Federal, como contratada de uma das empresas prestadoras de serviços terceirizados, na época do desaparecimento da sua filha. Moradora do bairro de Bonsucesso, na região do Complexo de Favelas do Alemão, a trabalhadora diz que conta com o auxílio do SOS Crianças Desaparecidas na sua busca e relata que a administração, os magistrados e os servidores da Justiça Federal também foram grandes apoiadores na sua luta. Na época da ocorrência ela estava no final da gestação do seu terceiro filho – a primogênita é uma jovem hoje com vinte anos: “A gente se agarra à fé, mas o sofrimento é muito grande, sem fim…”.

A parceria com o SOS Crianças Desaparecidas não se limita à instalação do dispositivo e de cartazes no térreo do prédio do TRF2, localizado no Centro do Rio de Janeiro. Na página inicial da Corte, na internet (www.trf2.jus.br), já há um link para o sítio do projeto e, além disso, o Tribunal está disponibilizando, através do Centro de Atendimento Itinerante da Justiça Federal da Segunda Região (CAIJF), pulseiras de identificação que se destinam aos pais de crianças pequenas, para utilização em ambientes com grande circulação ou aglomeração de pessoas. As peças têm cores de fácil visualização (amarelo e vermelho) e são altamente resistentes, ou seja, não saem em contato com a água e permitem ainda que os dados pessoais das crianças sejam inseridos com canetas comuns. Além disso, vêm impressos nas pulseiras os telefones e contatos da FIA.

Ainda, o Tribunal e as Seções Judiciárias do Rio de Janeiro e do Espírito Santo estão organizando a afixação de cartazes com fotos das crianças desaparecidas em locais de atendimento ao público, nas capitais e no interior dos dois Estados. Também, pessoas e instituições interessadas em ter acesso ao material de divulgação e às pulseiras podem encaminhar pedidos ao CAIJF, pelo e-mail jfitinerante@trf2.jus.br.

Via ACOI/TRF2