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Magistradas da 2ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes visitam instituições habilitadas para prestação de penas alternativas

Grupo de  nove pessoas em pé, sorrindo. Abaixo, o seguinte título em letras brancas: "Magistradas da 2ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes visitam instituições habilitadas para prestação de penas alternativas"
Magistradas da 2ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes visitam instituições habilitadas para prestação de penas alternativas
Pessoas de costas, visitando local de trabalho. Abaixo, o seguinte título: "As juízas também visitaram a APOE"
As juízas também visitaram a APOE
Grupo de sete pessoas em pé. Abaixo, o seguinte título: "Visita das magistrada à instituição Bem Faz Bem"
Visita das magistrada à instituição Bem Faz Bem

O encarceramento no sistema prisional brasileiro muitas vezes se mostra ineficiente para a ressocialização. Por isso, as alternativas penais cada vez mais se reafirmam como experiências positivas de mudança e inserção. Levando em conta esse cenário, as juízas federais da 2ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes, Michele Menezes da Cunha e Maria Isadora Tiveron Frizão, visitaram, nos dias 25 e 26 de abril, instituições que, além de receberem apenados para prestação de serviços, se credenciam para receber valores arrecadados com penas de multas. 

As magistradas estiveram na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE/Campos dos Goytacazes), na Associação Bem Faz Bem, no APOE - Centro de Assistência Social e Terapêutico Diva Marina Goulart, no Grupo Espírita Francisco de Assis e no Lar Fabiano de Cristo. As visitas tiveram como objetivo verificar a viabilidade dos projetos apresentados pelas instituições habilitadas para o recebimento de recursos provenientes de prestação pecuniária. "Foi possível observar o grande empenho dos colaboradores das instituições, que também contam com voluntários que desenvolvem um trabalho importante de acolhimento de crianças com deficiência e idosos.  Em algumas unidades, são disponibilizadas alimentação, assistência social, médica e odontológica. Foi uma experiência enriquecedora e emocionante, pois constatamos que funcionários e voluntários se dedicam a essas tarefas diariamente com muita dedicação e cuidado", explicou a magistrada Michele. 

Durante a vista à APAE, as magistradas ficaram sensibilizadas ao encontrar um apenado participando de uma oficina de panificação. “Ele estava ensinando o ofício dele a pessoas com deficiência. Vimos que ele estava realizado e se sentindo útil. Ficamos felizes ao perceber que ele estava satisfeito, vendo sentido no cumprimento da pena, e que ali havia ressocialização”, contou a juíza Michele.

Os apenados acolhidos pelas instituições realizam atividades de pintura, marcenaria, serviços gerais e panificação, entre outros. A ideia é contribuir para o aperfeiçoamento profissional de cada um, visando uma futura reinserção no mercado de trabalho. "Vimos a grandeza dos projetos apresentados e percebemos a importância que o recebimento dos valores da prestação pecuniária tem para as instituições habilitadas. Isso permite o incremento das atividades e tem como consequência a inclusão social de pessoas carentes, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa", disse Michele Cunha.