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A Revolução 4.0 e o Judiciário

Imagem estilizada de monitores de computador, em azul. Abaixo, a seguinte legenda: "A Revolução 4.0 e o Judiciário"
A Revolução 4.0 e o Judiciário

A Justiça Federal do Rio de Janeiro aderiu ao Programa Justiça 4.0. Diversas ações estão sendo desenvolvidas simultaneamente, como a Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ), o Juízo 100% Digital, o Balcão Virtual e os Núcleos de Justiça 4.0. Neste último caso, havendo acordo entre as partes, os processos tramitam por meio do Juízo 100% Digital, permitindo que o funcionamento de forma remota e totalmente digital.

Todos os atos são realizados por videoconferência e pela internet, o que elimina a necessidade de presença física e, consequentemente, de deslocamento até o fórum.

Além disso, para garantir que os mais vulneráveis e os excluídos digitais possam ser beneficiados pela iniciativa, foram criados os Pontos de Inclusão Digital (PIDs), ou seja, salas que permitem a realização de atos processuais, como depoimentos e o atendimento por meio do balcão Virtual.

O termo “Quarta Revolução Industrial”, ou Indústria 4.0, foi cunhado em 2016 pelo engenheiro alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial e autor do livro com o mesmo título. A expressão refere-se às transformações em todas as áreas pelo emprego cada vez maior de tecnologias avançadas. No âmbito do Poder Judiciário, o Programa Justiça 4.0 tem como objetivo se aproximar da sociedade a partir do uso de ferramentas como inteligência artificial, computação na nuvem e big data, proporcionando rapidez, eficácia e acessibilidade aos serviços prestados à população.

A Revolução 4.0 é uma nova e desafiadora etapa de um processo contínuo de transformação da própria sociedade, que passa a exigir de seus principais atores novas, mais modernas e mais rápidas soluções, as quais, por sua vez, acabam por transformar a própria sociedade.

Os principais eixos do Programa Justiça 4.0 são a melhoria da prestação de serviços através do emprego de soluções disruptivas; a gestão de dados e informações, visando robustecer a atuação do Judiciário: a formulação, implantação e monitoramento de políticas judiciárias com base em evidências; e a transferência de conhecimentos e soluções digitais colaborativas.