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JFRJ será sede do Encontro Nacional de Laboratórios de Inovação do Poder Judiciário em 2022

JFRJ será sede do Encontro Nacional de Laboratórios de Inovação do Poder Judiciário em 2022
JFRJ será sede do Encontro Nacional de Laboratórios de Inovação do Poder Judiciário em 2022

A Justiça Federal do Rio de Janeiro foi escolhida para sediar o 2º Encontro Nacional de Laboratórios de Inovação do Poder Judiciário- E-Labs, em 2022.

 O anúncio foi feito no dia 11/6, durante o encerramento do 1º E-Labs que reuniu, durante cinco dias e de forma telepresencial, representantes de diversos laboratórios de inovação do Poder Judiciário. 

 A JFRJ foi representada no evento pelas juízas federais Caroline Tauk, assessora no Superior Tribunal Federal (STF) e Priscilla da Corrêa, supervisora do Laboratório de Inovação da Seção Judiciária do Rio de Janeiro- Lablnov,  além de Marcelo Puga, gestor do Laboratório.

A juíza federal Priscilla Corrêa, ressaltou a importância de sediar o próximo evento e agradeceu a todos que colaboraram para essa realização. “Recebemos essa notícia com imensa alegria. Gostaria de agradecer aos nossos gestores pelo incentivo, receptividade e apoio à escolha do nosso Laboratório para sediar o encontro. Agradeço, também, a todos que contribuíram para que chegássemos a esse estágio. Sabemos da enorme responsabilidade em suceder a Justiça Federal de São Paulo na organização desta ação. Esse ano, tivemos um evento muito enriquecedor, com ambientes de troca, horizontalidade e construção coletiva”, ressaltou.

As diretoras da Secretaria Geral da JFRJ, Luciene Dau Miguel, de Gestão de Pessoas, Luciane Almada, e a coordenadora de Capacitação e Desenvolvimento, Aniele Xavier,  exibiram um vídeo em homenagem à escolha da JFRJ como sede do próximo encontro, com imagens da cidade do Rio de Janeiro e atividades realizadas no Laboratório de Inovação. “É uma grande alegria, um momento especial. Junto com todos os outros laboratórios de Inovação, queremos cooperar para a construção de uma justiça melhor, mais colaborativa e linear”, finalizou Luciene.

 Inovações na JFRJ

Durante o 1º E-Labs, Caroline Tauk falou sobre o papel dos laboratórios de inovação na redução e prevenção de demandas repetitivas. A magistrada apresentou a ferramenta “MonitoraPrev”, uma inovação pensada para fornecer dados estatísticos, em tempo real, sobre as ações ajuizadas contra o INSS, permitindo, também, conhecer a realidade social das pessoas que reclamam algum direito previdenciário na Justiça Federal. “Se inserirmos Inteligência Artificial nessa plataforma, conseguimos construir propostas ainda mais personalizadas e calcular soluções ideais para cada acordo. Quando aplicamos tecnologia nas conciliações e mediações, podemos redesenhar a gestão dos conflitos”, afirmou.

 Priscilla Corrêa destacou aspectos da absorção da Agenda 2030, da ONU, pelo Judiciário. Ela falou, por exemplo, sobre a importância da indexação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODSs - à base de dados dos processos que correm na Justiça brasileira. “Nosso Judiciário é muito demandado, por estarmos um país muito populoso e com tantas fragilidades sociais. Essa riqueza de dados, se convertida em informações, vai nos permitir implementar uma gestão mais empiricamente situada e com mais simetria de informações para as partes”, defendeu.

Marcelo Puga lembrou que dentre as demandas surgidas ao longo de 2020, muitas tinham relação direta com a melhoria da comunicação com advogados e jurisdicionados durante a pandemia. “Fizemos diversas oficinas com foco na padronização das informações disponíveis nas portarias da SJRJ e também estamos trabalhando para alinhar o conteúdo do nosso portal na internet”, ressaltou.

 

O 1º E-Labs teve como objetivos debater modelos de inovação, compartilhar experiências e explorar novas possibilidades no âmbito do Sistema Justiça. O encontro foi uma realização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o apoio do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Regional Federal da 3ᵃ Região (TRF3), da Justiça Federal – Seção Judiciária de São Paulo e da empresa de inovação Judiciário Exponencial.

 

 

 

*Com informações do CNJ