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Justiça Federal reduz consumo com recursos socioambientais em 2018, aponta relatório do CNJ

Fachada prédio do TRF2
Justiça Federal reduz consumo com recursos socioambientais em 2018, aponta relatório do CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou, esta semana, o 3º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, que aponta como os órgãos e conselhos de Justiça gastaram, em 2018, com recursos de infraestrutura, como papel, energia elétrica, água, telefonia, entre outros. 

As análises foram feitas por esferas de justiça - Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral, Justiça Militar Estadual, Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM) além dos dois conselhos (CNJ e CJF), levando em conta a coleta de dados enviada pelos órgãos. 

Com relação ao Índice de Desempenho de Sustentabilidade, que reúne o resultado de 15 indicadores distintos, o TRF2 ocupou a 4ª posição do ranking nacional, com aproveitamento de 72%. O Tribunal ficou atrás, apenas, do TRF4 (77%), TRT da 17ª Região/ ES (74% e TRE do Rio Grande do Sul (72%).

A Justiça Federal, especificamente, reduziu em 67% o gasto com copos descartáveis, 28% com água e esgoto, 19% com telefonia fixa e 12% com impressões. O consumo de papel também caiu (-3%), bem como o gasto com contrato de motoristas (-5%). Os gastos com infraestrutura predial também ficaram mais enxutos. A despesa com reformas apresentou queda de 38%. Também houve economia nos contratos de limpeza, com redução de 11%. 

 Por outro lado, cresceram os investimentos em ações para melhorar a qualidade de vida dos funcionários e ampliar a conscientização socioambiental. No ano passado, a Justiça Federal aumentou em 66% o volume de atividades que visavam promover a sensibilização e capacitação em assuntos da área socioambiental.  A quantidade de iniciativas solidárias também subiu (+58%), bem como o número de ações para promoção de qualidade de vida (+18%). 

 

O Balanço cumpre o art. 9º da Resolução CNJ nº 201 de 3 de março de 2015, que prevê a publicação anual do desempenho dos órgãos e conselhos do Poder Judiciário em  relação ao consumo e gasto de materiais e serviços comuns a todos. O objetivo desses indicadores é verificar se os tribunais estão promovendo práticas sustentáveis e de consumo consciente.

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