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Magistradas da JFRJ participaram de evento sobre direitos humanos em Nova York

Direitos Humanos
O I Ciclo Internacional de Estudos em Direitos Humanos da Ajufe ocorreu no mês de fevereiro, em Nova York.

As juízas federais Adriana Cruz, da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, e Priscilla Corrêa, da 4ª Turma Recursal, participaram do I Ciclo Internacional de Estudos em Direitos Humanos da Ajufe, que ocorreu no mês de fevereiro, em Nova York. Representantes da magistratura federal e de diversas organizações nacionais e mundiais falaram sobre segurança pública, desafios relacionados à desigualdade social e econômica e políticas antidiscriminatórias. 

Adriana Cruz abriu o evento com uma palestra para estudantes da Columbia Law School sobre a baixa participação das mulheres na magistratura brasileira, em especial as negras. A magistrada falou sobre a composição racial da população brasileira, racismo institucional e estrutural e destacou as iniciativas da Comissão Ajufe Mulheres nos últimos três anos. Dentre elas, o estudo que retrata o perfil das mulheres que atuam na magistratura federal.

Durante a programação científica, a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Tereza Uille e a juíza federal Priscilla Corrêa participaram do painel “Sistema de Justiça e Agenda 2030: desafios e interseções possíveis”, que aconteceu na sede da missão do Brasil junto às Nações Unidas.

O Ciclo Internacional de Estudos em Direitos Humanos foi criado visando a promoção de debates sobre questões voltadas aos direitos humanos, aprofundando reflexões sobre recomendações e ações já em andamento, além de discutir políticas para o cumprimento da Agenda 2030 das Nações Unidas. A meta 9 do Conselho Nacional de Justiça para 2020 é integrar a Agenda 2030 ao Poder Judiciário, através de ações de prevenção ou desjudicialização de litígios voltadas aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Esses objetivos compõem o plano global para que os países membros da ONU alcancem o desenvolvimento sustentável em todos os âmbitos até 2030.