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Centro de Atendimento Integrado a Pessoas em Situação de Rua reúne vários órgãos públicos, inclusive a Justiça Federal

Foto do Cipop. Conjunto de mesas laterais de atendimento, grupo de cadeiras . Seis pessoas, três sendo atendidas e três aguardam. Abaixo, o seguinte título: "Centro de Atendimento Integrado a Pessoas em Situação de Rua reúne vários órgãos públicos, inclusive a Justiça Federal"
Centro de Atendimento Integrado a Pessoas em Situação de Rua reúne vários órgãos públicos, inclusive a Justiça Federal
Foto de homem sentado, calçando sapato. Abaixo, o seguinte título:"Homem esm situação de rua utilizando tênis doado pela JFRJ"
Homem esm situação de rua utilizando tênis doado pela JFRJ
Foto de sacolas contendo donativos. Abaixo, o seguinte título: "Doações enviadas pela Justiça Federal"
Doações enviadas pela Justiça Federal

 O Centro de Atendimento Integrado a Pessoas em Situação de Rua - CIPOP – foi inaugurado em abril deste ano num imenso galpão cedido pelo Estado, localizado na Rua Senador Pompeu, s/nº, junto ao prédio da Central do Brasil, no Centro do Rio. O Centro é uma reunião de diversos serviços prestados por órgãos públicos das diferentes esferas e que pretende garantir à população em situação de rua orientações, documentos e meios para facilitar a reinserção social deste grupo.

O CIPOP foi criado por iniciativa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a partir da Resolução 425 do CNJ, que instituiu, no âmbito do Poder Judiciário, a Política Nacional de Atenção a Pessoas em Situação de Rua. No local, com toda atenção e conforto, é possível obter o registro civil e o título de eleitor, ter acesso ao Cadastro Único para Programas Sociais, encaminhamento para o mercado de trabalho, orientações sobre direitos e todo apoio para o exercício pleno da cidadania, incluindo, em alguns casos, o fornecimento de peças de vestuário recebidas a partir de doações.

Além do TJRJ e da Justiça Federal da 2ª Região, estão presentes o Tribunal Regional do Trabalho, a Defensoria Pública do Estado, o Tribunal Regional Eleitoral, o Governo do Estado, a Prefeitura, o Detran, a OAB, dentre vários outros.

Para Tereza Queiroz, servidora do TJRJ e coordenadora diária do CIPOP, o local, da forma como funciona, é um sonho realizado.  “A resposta é a gentileza que recebemos de volta. Não é favor o que fazemos, aliás, é uma honra prestarmos o atendimento”, disse a coordenadora.

Servidores da SJRJ doaram roupas

A Justiça Federal do Rio de Janeiro promoveu uma campanha de arrecadação de roupas masculinas, após observar que muitas pessoas atendidas no Centro precisavam de peças de vestuário para se apresentarem em entrevistas de emprego.  A carência se concentrava em peças masculinas, especificamente. A campanha foi finalizada em maio e, no total, foram arrecadadas 131 peças de roupas, 20 pares de calçados/chinelos, entre outros itens, como pares de meias e acessórios.

Para Roberta Costa, da Coordenadoria de Atendimento e Atividade Judiciária da JFRJ, o Centro funciona como um resgate permanente da dignidade. “É uma excelente iniciativa oferecer, de forma permanente, a oportunidade de as pessoas em situação de rua resgatarem a sua dignidade. E podemos utilizar aqui a experiência da JFRJ em ações itinerantes voltadas para esse segmento da população, como o mutirão Pop Rua Jud, cuja próxima edição está prevista para agosto, e o Registre-se, que se encerrou recentemente”, concluiu Roberta.

Da inauguração do CIPOP, em 02 de abril, até meados de maio, foram realizados mais de 2220 atendimentos.  Para mais informações sobre atendimentos e sobre doações de roupas e calçados, é possível ligar para os telefones 3133-5415 e 3133-5466, das 11h às 16h.